
O trote de Nestor
João, um senhor grisalho no alto de seus 62 anos, estava em sua casa tirando um cochilo quando de repente ouviu uma voz e foi ver quem era e descobriu que era seu neto, Nestor, de 11 anos, que o estava visitando, fazendo uma ligação telefônica.
Nestor iria ficar na casa do avô por dois dias, pois seus pais tinham ido viajar.
O avô ficou só na escuta para ver para quem o Nestor estava ligando, quando, para sua surpresa, verificou que se tratava de um trote.
Pé por pé se aproximou do neto e escutou o seguinte:
- Alô, aqui é da assistência técnica, me diga, por favor:
a TV está no ar?
- Sim está.
- Então sai debaixo senão ela cai em sua cabeça!
Ahahahahahahahahaha.
Tutututututututututu.
Tão logo Nestor desligou o telefone o avô o pegou pelo braço e deu uma bronca daquelas.
O que Nestor não esperava era que a pessoa do outro lado da linha tinha um identificador de chamadas e ligou de volta. Mas dessa vez quem atendeu ao telefone foi o seu avô.
Seu João se identificou e ao saber do que se tratava disse para a pessoa do outro lado da linha que quem tinha feito a ligação foi o seu neto Nestor. Seu João pediu mil desculpas e disse que iria repreender o neto e que este não iria repetir o feito.
João chamou Nestor e disse que a pessoa para quem ele ligou, para dar o trote, havia acabado de ligar e falado com ele. Nestor ficou apavorado e implorou para que o avô não contasse para sua mãe, que era muito braba, pois tinha medo de apanhar. O avô de Nestor então disse que não falaria do fato ocorrido para sua mãe.
Então o avô disse para Nestor que ele, a partir daquele momento estaria de castigo, e que o castigo seria o seguinte: ele teria que escrever num caderno de caligrafia, antes de dormir, duzentas vezes a frase ‘'jamais devo passar trotes’’.
Nestor, imediatamente foi fazer o que seu avô tinha dito. Após terminar a “lição” pediu desculpas para seu avô.
Seu avô o abraçou e, antes que ele fosse dormir, lhe disse que o trote é um tipo de zombaria que não traz nenhum benefício, muito pelo contrário, pode trazer sérios prejuízos.
No dia seguinte o pai de Nestor veio lhe buscar. Quando chegou ele ainda estava dormindo em seu quarto. Seu João abriu a porta feliz com a chegada dele. Conversou com ele um pouco e foi chamar Nestor.
Nestor veio, abraçou seu pai, e disse que estava feliz por ter ficado aqueles dias com o avô. Seu pai lhe disse que estava na hora de ir e que em casa eles teriam uma conversa séria. Neste momento Nestor olhou para seu avô, levantou as sobrancelhas, como que cobrando algo de seu João, e seu avô lhe disse: você me pediu para que não contasse para sua mãe.
O avô deu uma risadinha e Nestor disse: esse vovô...
Despediram-se e Nestor seguiu com seu pai, tendo em mente a firme lição de que passar trote é um exemplo a não ser seguido.
Esse Nestor era muito sapéca
ResponderExcluiradorei sua crônica, espero que as outras sejam boas como essa.
É isso aí, deixar mensagem de responsabilidade em uma crônica é definitivamente tudo de bom.
ResponderExcluirFelipe, não quero mais que você faça comentários nas crônicas dos outros de PODRE, esse comentário não vai ajudar em nada o crescimento literário de teu colega. Seria interessante, se você não gostou, fazer comentários, ajudando-o a melhorá-la.
ResponderExcluirMuito boa , ela ensina as outras pessoas para nao fazerem tbm!!!!!!!!!!
ResponderExcluirmuito bom prabéns.
ResponderExcluirparabéns!!criativo
ResponderExcluirValeu.... lá no canto né
ResponderExcluirai q emoção kkk!!
Bom hehehehehehe.
ResponderExcluirBom .........
ResponderExcluirAdorei, ele percebeu que seu avô, não é tão burro assim.
ResponderExcluirSeria bom se todos os pais e avós fizessem isso quando vissem seus filhos ou netos passando trote mas tem pais e avós que veem eles passando trote e não falam nada.
ResponderExcluirMuito interessante sua crônica.
Eu adoreiii a sua cronica!!! E que menino danado mas que bom que ele foi casticado, seria bom se todos os pais agissem assim!!!
ResponderExcluirhihi...........além dele ter escrito 200 vezes a mesma frase ainda levou uma bronca.
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